segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

CRÍTICA – ASSASSIN’S CREED

            
        É fato que a franquia Assassin’s Creed é uma das mais amadas e aclamadas dos últimos tempos e embora muitas pessoas afirmem que AC 1 é uma completa panela de fezes, foi através dele que tudo começou.
          É comum passear por fóruns e sites sobre games e presenciar alguém fazendo a seguinte pergunta, “Vale a pena jogar AC 1 ou começo pelo AC 2?”, e é essa pergunta amiguinhos, que tentaremos responder a você neste post.


História
 O jogo se passa em duas épocas:
  •     Em 2012, onde controlamos o barman Desmond Miles que é sequestrado e levado para uma espécie de laboratório onde será conectado ao Animus, uma maquina que o fará reviver as memórias de seu antepassado através de seu DNA;
  •      E por volta do ano 1191, onde controlamos Altaïr ibn-La'Ahad.


          O jogo se passa quase todo no Anus Animus onde controlamos Altair. A história é bem simples e sem muita firula. Você é um assassino (JURA?) que faz parte de uma ordem (Credo. Não credo de “eca”, credo de crença). Você tem que matar uma série de caras supostamente malvados (Templários) para se redimir de um erro que cometeu em uma missão. Claro, no meio da história existem algumas revira-voltas, mas nada que não possa ser previsto.
         
            Então quer dizer que a história central do jogo é ruim? NÃO CACETE, EU DISSE ISSO? Ela não é ruim, é apenas... simples. Agora o background dela é muito foda. Por quê? Ele mistura fatos reais com ficção. Pega personagens e uma ordem de assassinos que realmente existiu (Hashashins), templários, cidades interessantes e se você manja de inglês, cada conversa trás diálogos bem construídos e a curiosidade para saber um pouco mais sobre a ordem e seus integrantes (agora se não manja inglês, saia para dar aquela mijada durante as longas conversas que não podem ser puladas).

Após matar seus alvos, ele beija suas bocas pedindo perdão.


O Jogo

          Basicamente, você tem que investigar coisas, matar pessoas, seguir pessoas, matar pessoas, OPA!!! uma conversa que não consigo pular!!! Matar pessoas, escalar prédios, pular no feno com cocô do cavalo, sentar no banquinho, matar um civil só pra sacanear, roubar alguém, salvar alguém, matar pessoas, correr no limbo, correr no telhado, correr de cavalo... bom, vocês entenderam. AC 1 é bem simplório e repetitivo pra cacete (motivo pelo qual as pessoas reclamam tanto) masssss, existem duas formas de se jogá-lo, sendo:

 é focada em zerar o jogo (objetivo da maioria das pessoas que reclamam) onde saímos correndo nos prédios, matando geral e fazendo as “missões repetidas” para obtermos a localização do próximo alvo (coletar bandeirinha de cu é rola).
 é jogar seguindo a proposta do jogo, ou seja, furtividade. Ir com calma, estudar o local onde o inimigo está antes de invadir, entrar e matar sem ser notado, fugir quando for visto, etc. Muitas pessoas não tem paciência para jogos com essa proposta.

          O jogo realmente possui as tais missões repetitivas (embora a realização de todas não seja obrigatória), mas dentro de sua proposta, elas são no mínimo aceitáveis. Roubar uma informação, escutar uma conversa ou interrogar alguém, são métodos eficientes que realmente funcionariam na vida real. O problema, é que a realização dessas missões é idêntica.

Personagem central

          Não vou falar de Desmond por que em AC 1 ele é chato pra cacete, mas Altair... esse cabra é macho.


          Altair se torna mestre assassino aos 24 anos (eu com 25 ainda brigo como uma menininha de 5 anos dando tapinhas no ar). É carismático e você simpatiza com ele de cara (mesmo sendo extremamente arrogante). Sua arrogância é tanta que ele toca o foda-se e quebra as três leis da ordem em uma única missão:
  •      Nunca matar uma pessoa considerada inocente; 
  •      Sempre ser discreto; 
  •      Nunca comprometer a Fraternidade.


          Com isso ele é “rebaixado” dentro da ordem, para aprender sobre a humildade e consertar a cagada que fez.

Resumindo
          Assassin’s Creed não é tão ruim quanto dizem. Vale a pena jogá-lo para conhecer melhor a ordem (que na minha opinião é o jogo que melhor a retrata, fazendo você andar entre os assassinos, ir até Masyaf para obter missões, etc) e a história de Altair (o melhor assassino de TODOS, TODOS, TODOS) além disso, o jogo vive em promoção por ai e ao comprar AC REVELATIONS do PS3 o AC 1 já vem na mídia, então PARE DE SER PREGUIÇOSO E MÃO DE VACA E JOGUE.


Nota geral: 8